A madrugada dorme.
em seu leito de estrelas,
Outrora menina, agora senhora,
Lânguida e lasciva,
dizendo-se pernas e coxas.
A madrugada agoniza,
entre o prazer e a abstinência,
entre o rufar do seu gôzo,
em penitência do outro,
(em terços de desgosto).
A madrugada amanhece, dizendo-se dia,
Mostrando as suas marcas,
Em painéis de feridas...abertas.
Fred Magalhães
01/04/14