terça-feira, 3 de junho de 2014

  DOR

A dor do corte já não sentes,                                  
pior é a lâmina cega,
afiando a sua  mágoa,
O fim do mundo é tão perto,
decerto encrustado,                                                         


Na pele em que seu corpo habita.
Quase nunca amanhece,
No tom escuro de seu quarto
o amor padece e não fica,
quando sim, vagando morto,
em seus cadernos

Fred Magalhães

         02/05/2014

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